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Prédio de mais de 20 andares desaba em São Paulo após incêndio

Incêndio foi de grandes proporções Foto: Reprodução/TV Globo
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Fogo se alastrou rapidamente. Pessoas estão desaparecidas após o desabamento.

Presidente Temer visitou o local do incêndio. Foto: Reprodução/GloboNews
Pessoas estão desaparecidas após um incêndio de grandes proporções ter provocado o desabamento de um prédio de 24 andares no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1º. Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre risco de colapso. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou. Os bombeiros ainda buscam por vítimas sob os escombros no início desta manhã. A Prefeitura de São Paulo diz que92 famílias ocupavam o local, mas não se sabe quantas pessoas estavam no local no momento do desabamento
Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem que caiu do prédio em chamas durante o desabamento ainda é considerado desaparecido. A corporação ainda busca por outras vítimas. 31 viaturas e 96 homens trabalham no local. O edifício de 24 andares localizado no Largo do Paissandu, no centro de SP, desabou durante um incêndio de grandes proporções na madrugada desta terça-feira, 1º. Outro imóvel e uma igreja também foram afetados.
Palumbo reforçou que o trabalho sob os escombros do prédio de mais de 20 andares será minucioso. Apesar da dificuldade, o Corpo de Bombeiros espera encontrar sobreviventes.
O presidente Michel Temer visitou o local onde o edifício desabou. Ele estava na sua residência em São Paulo e afirmou que o governo federal dará suporte às vítimas. Temer foi hostilizado pela população e teve de sair às pressas.

Vistoria constatou péssimas condições

O porta-voz do Corpo de Bombeiros ressaltou que o prédio já havia passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do município. Em um segundo momento, o objetivo é apurar quais autoridades receberam as informações sobre as condições do prédio. De acordo com a corporação, os compartimentos entre os andares eram divididos por madeira, o que ajudou a propagar as chamas.
O Corpo de Bombeiros afirmou ainda que era muito difícil entrar no local para verificar as condições do edifício, em razão da resistência dos ocupantes.
O governador de São Paulo, Márcio França, também esteve no local para acompanhar o trabalho de resgate.

Antiga instalação da PF

O prédio que desabou tinha mais de 20 andares e era uma antiga instalação da Polícia Federal. Segundo comerciantes do entorno, o local era ocupado ilegalmente. Antes de ruir, algumas pessoas pediam socorro no último andar. As chamas começaram no quinto andar, alastrando-se rapidamente para os níveis superiores. Ao todo, 160 militares atuam no combate ao incêndio e no resgate das vítimas.
A Defesa Civil Estadual está no local e realiza cadastramento de todas as famílias que poderiam estar no prédio no momento do incêndio.
Um edifício vizinho também foi atingido e as chamas se espalharam por três andares. Ele foi esvaziado e interditado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o risco de colapso é mínimo e não há vítimas deste incêndio.
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Igreja situada ao lado do prédio foi fortemente impactada. Foto: Reprodução/TV Globo
 
A Polícia Militar (PM) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foram acionadas e auxiliam os trabalhos na
região. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão de prontidão para atender as vítimas. 
Comerciantes da região relatam correria nas ruas, com clientes deixando hotéis vizinhos às pressas. As testemunhas dizem que quebraram vidraças, espalhando-se rapidamente pelos andares e atingindo os prédios vizinhos.
 
“Eu estava em horário de serviço e escutei várias pessoas gritando, barulho de vidros caindo. Quando fui ver o que era, as ruas, que estavam desertas, ficaram cheias de pessoas desesperadas”, disse o recepcionista Flávio Gabia, que trabalha em um hotel no Largo do Paissandu. Segundo ele, vários clientes deixaram o estabelecimento quando viram o incêndio.
 
Um hotel ao lado dos edifícios em chamas também foi esvaziado e interditado.
Devido ao combate às chamas, a CET interditou o trecho entre a Avenida Rio Branco e a Rua Antônio de Godói e recomenda aos motoristas que evitem passar pela região do Largo do Paisandu. Três quarteirões estão fechados.
 
 
Fonte: Estadão Conteúdo via Diário do Nordeste

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