Ceará

Municípios cearenses incluindo o Ipu tem queda de 50% na complementação do Fundeb

Ipu Post
A Aprece e os gestores municipais cearenses estão preocupados com a notícia de queda inesperada no repasse de recursos federais. Em função da publicação da Portaria Interministerial (PI) 8/2017 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FNDE), os municípios cearenses e o Estado do Ceará terão uma redução de cerca de 50% no repasse da complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de novembro em relação ao ocorrido em outubro. 
 
O mês de dezembro também terá o mesmo valor de novembro (46% menor do que outubro). A Aprece está em mobilização para tentar agir no sentido de minimizar as perdas. O presidente da entidade, Gadyel Gonçalves, reuniu-se recentemente com o presidente da Undime/CE, José Marques Aurélio de Souza, para discutir o problema e buscar altuma forma de reverter ou minimizar as perdas da complementação do Fundeb aos municípios cearenses.  A ideia é unir forças políticas e institucionais nessa luta em favor das administrações municipais cearenses. 
 
Piso
 
Com base nas Portarias 8/2016 e 8/2017, que divulgam a última estimativa de receita do Fundeb para 2017, a estimativa é que o reajuste do piso salarial dos professores será de 6,82% para o próximo ano. O cálculo está baseado na taxa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC), acumulada de 1,83% nos últimos 12 meses, medida em outubro de 2017. 
 
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) acredita que, dificilmente, municípios conseguirão arcar com o impacto desse reajuste. O movimento municipalista nacional, do qual a Aprece faz parte, volta a defender a urgência de aprovação do texto original do Projeto de Lei (PL) 3.776/2008, do Executivo, para adoção do INPC como critério de atualização anual do valor do piso nacional do magistério público de educação básica, como solução definitiva para essa questão. Também reforça que aumentos reais de salários devem ser negociados pelos governos dos entes federados subnacionais juntamente com os professores.

 

Fonte – APRECE

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