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Polícia Civil cumpre, no Ceará, 16 mandados em megaoperação de combate à pedofilia

Cerca de 2,6 mil policiais civis cumprem mais de 500 mandados de busca e apreensão dentro da operação Luz na Infância 2 (Foto: divulgação)
Ipu Post

A força-tarefa está sendo coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (Mesp) e ocorre em mais 23 estados, além do Distrito Federal

 A Polícia Civil do Ceará participa nesta quinta-feira, 17, da Operação Luz na Infância 2, liderada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP). No Ceará, 16 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos – 15 na Capital e um no interior, do município de Canindé. Os suspeitos estão sendo detidos em flagrante. 
 
Na ação, que se iniciou nas primeiras horas desta manhã, as equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes, conforme a Polícia Civil. 
 
A Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/Mesp) está identificando os alvos com base em informações obtidas na internet. De acordo com os investigadores, os dados coletados contêm material e indícios de autoria suficientes para deter os suspeitos em flagrante. 
 
O Mesp deflagrou a megaoperação nesta quinta-feira, 17, e a força-tarefa ocorre em mais 23 estados, além do Distrito Federal. Dentre os 25 territórios envolvidos na ação, estão PernambucoBahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. 
 
Operação Luz na Infância 
A primeira Operação Luz na Infância foi realizada em 20 de outubro de 2017. Na edição, foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. Desses, 112 pessoas que utilizavam os equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet foram identificadas e presas nos 24 estados e DF. 
 
Conforme a Polícia Civil, a operação foi intitulada “Luz na Infância” por serem bárbaros e obscuros os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Os acusados deste tipo de delito, de acordo com a polícia, “agem nas sombras da internet e devem ter suas condutas expostas e julgadas”.
 
Mais informações a respeito do caso serão divulgadas em entrevista coletiva na sede da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), na Avenida Bezerra de Menezes, às 15 horas.
  
 
Fonte: Redação O POVO Online

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