A greve de advertência terá duração de 72 horas. Trabalhadores da Petrobras também pedem a saída imediata do atual presidente da petrolífera
Trabalhadores da Petrobras entraram em greve de advertência a partir desta quarta-feira, 30, pedindo a redução dos preços de gás de cozinha e dos combustíveis. A paralisação ocorre em todo o País e terá duração de 72 horas. O movimento posiciona-se contra a privatização da empresa e pede a saída imediata do presidente da petrolífera, Pedro Parente. No Ceará, trabalhadores se reúnem na Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), no Mucuripe.
O POVO Online visitou o local na manhã desta quarta-feira. Manifestantes protestavam com carro de som, bandeiras e faixas. Membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Levante Popular da Juventude estiveram presentes, apoiando o movimento. Para o presidente da CUT-CE, Wil Pereira, a atual política de reajuste dos combustíveis que valoriza o capital internacional não é saudável para a sociedade e prejudica o trabalhador. “É um câncer”, afirma.
Segundo Emanuel Menezes, um dos diretores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), a paralisação não deve causar desabastecimento na região. A principal demanda da categoria é a saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente, conforme o diretor. Ele contabiliza que 50% dos trabalhadores da Lubnor estão paralisados, não incluindo os terceirizados. O Ceará tem cerca de 500 petroleiros na ativa, mas a organização pontua que só terão informações mais concretas de números e impactos da greve no fim do dia.
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Redação O POVO Online
Com informações da repórter Cristina Fontenele
Jardel Pessoa
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