Atacantes são considerados peças-chaves no confronto entre as equipes de Tite e Scaloni, hoje, a partir das 21h30, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Partida servirá também para reafirmar autoestima da seleção vencedora
O Brasil nunca perdeu uma Copa América como anfitrião e a torcida exige que esta estatística seja mantida. Já a Argentina, que não vence o torneio desde 1993, terá a oportunidade de ferir o eterno rival, mas precisará que Lionel Messi mostre seu futebol.
Esse é o cenário de Brasil x Argentina, hoje, a partir das 21h30, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, em Minas Gerais. A partida terá transmissão ao vivo da TV Verdes Mares e da Rádio Verdes Mares. A Verdinha 810, inclusive, estará direto do estádio, com o repórter André Ribeiro acompanhando o superclássico.
Favoritismo
‘Mesmo em situações distintas na Copa América, com a Seleção Brasileira confiante após eliminar o Paraguai e a Argentina sem confiança devido à campanha com altos e baixos, o confronto é considerado sem favoritismo para nenhum dos lados.
“É difícil dizer quem é favorito quando se joga um Brasil e Argentina. Eles são os anfitriões, que têm que se provar para sua torcida, que têm um projeto mais longo. São jogadores que vêm com o mesmo técnico, a mesma ideia, mas é uma partida equilibrada”, analisou Messi.
O Brasil chega às semifinais sem ter sofrido um gol sequer em quatro jogos. Mas, apesar da goleada por 5 a 0 sobre o Peru na última partida da fase de grupos, tem sofrido para balançar as redes adversárias. Nas quartas de final, não conseguiu superar o bloqueio defensivo do Paraguai e só alcançou a vaga nos pênaltis (4 a 3).
A Argentina começou tropeçando na Copa América, perdendo por 2 a 0 para a Colômbia e empatando em 1 a 1 com o Paraguai. Em seguida, ressuscitou na competição com uma vitória por 2 a 0 sobre o Catar e venceu a Venezuela pelo mesmo placar nas quartas. Ainda assim, não têm a mesma credibilidade que o Brasil.
Tite, por sua vez, disse que a seleção comandada por Lionel Scaloni evoluiu nos últimos jogos e se recuperou desse início ruim na Copa América. “A Argentina cresceu em termos coletivos. A coletividade potencializa a individualidade. Não se anula Messi. Pode-se diminuir as ações dele, mas não se consegue neutralizar. Assim como não se neutraliza jogadores como Coutinho, Firmino e Willian. Eles vão ser decisivos em alguns momentos”, disse.
Everton em ação
Se Messi é o cara a ser marcado pelos brasileiros, Everton “Cebolinha” merece todas as atenções da defesa argentina. Depois de começar no banco de reservas, o atacante do Grêmio fez por merecer a titularidade e conseguiu diante do Peru. De lá para cá, não só os gols, mas também os dribles e finalizações firmaram o atleta cearense entre os 11 de Tite.
“Eles vêm com sede. Mas nós temos que fazer o nosso papel e contar com a ajuda da nossa torcida para vencer esse jogo”, pontuou Everton, que sabe que não será fácil passar pela Argentina.
Um dos artilheiros da Copa América, “Cebolinha” lidera à frente de Messi a estatística de dribles. Ele levou a melhor em 16 tentativas de dribles, o que equivale a 64% das vezes em que enfrentou os marcadores.
Fonte: Diário do Nordeste
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