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Coronavírus: Brasil passa pela 1ª vez de 4 mil mortes por covid-19 registradas em um dia

Brasil vem batendo recordes de mortes por covid quase diariamente. (FOTO: Reuters)
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O Brasil registrou nesta terça-feira (6/4) 4.195 mortes pela covid-19, segundo boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O número é o novo recorde diário de registros de óbitos pela doença no Brasil e a primeira vez que o país passa da marca de 4 mil mortes por dia.

Assim, o Brasil chegou a um total de 336.947 óbitos causados pelo novo coronavírus.

Nas últimas 24 horas, foram confirmados mais 86.979 casos novos da doença, chegando a 13.100.580 pessoas infectadas.

A média móvel de mortes nos últimos sete dias ficou em 2.757, abaixo do recorde de 3.117, registrado na quinta-feira (1/4) — nos últimos dias, os dados oficiais de mortes pelo novo coronavírus caíram em meio ao feriado e ao fim de semana, períodos em que costuma haver atrasos nos repasses de informações às secretarias estaduais.

Em março, o Brasil se tornou o segundo país a contabilizar mais de 300 mil óbitos causados pelo novo coronavírus. Os Estados Unidos foram os primeiros e, hoje, já contabilizam mais de meio milhão de mortes.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país com mais mortes pela doença em todo o mundo. Está atrás apenas dos Estados Unidos, que têm mais de 556,3 mil óbitos por covid-19, conforme registro da Universidade Johns Hopkins.

Também em número casos, o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos (30,8 milhões).

Pandemia

O primeiro registro do coronavírus no Brasil foi em 26 de fevereiro do ano passado. Um empresário de 61 anos, que mora em São Paulo (SP), foi infectado após retornar de uma viagem, entre 9 e 21 de fevereiro, à região italiana da Lombardia.

O novo coronavírus, que teve seus primeiros casos confirmados vindos da China no final de 2019, é tratado como pandemia pela OMS desde 11 de março.

Estudos apontam que a grande maioria dos casos do novo coronavírus apresenta sintomas leves e pode ser tratado nos postos de saúde ou em casa.

No entanto, novas variantes têm se mostrado mais contagiosas e, na percepção de médicos, têm afetado com mais gravidade uma população mais jovem, em vez de apenas idosos e pessoas com comorbidades.

 

 

Fonte: BBC Brasil

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