Mais de 90 milhões de brasileiros — 51% da população — vivem em algum tipo de união conjugal, segundo dados preliminares do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (5). Em 2010, eram 81 milhões, cerca de 50% da população.
No Ceará, chama atenção a correlação entre a ausência de religião e a informalidade nas uniões. Entre as pessoas de 10 anos ou mais que viviam em união conjugal e não tinham religião, 62,6% estavam em união consensual — isto é, não formalizada por casamento civil ou religioso.
Nas cidades que fazem fronteiras com Ipu (CE), os resultados mostram equilíbrio entre quem vive e quem não vive em união conjugal, com variações por município:
- Ipu: viviam em união conjugal 17.570 (50%); não viviam 17.666 (50%).
- Pires Ferreira: viviam 4.535 (49%); não viviam 4.766 (51%).
- Reriutaba: viviam 8.326 (52%); não viviam 7.722 (48%).
- Ipueiras: viviam 16.025 (50%); não viviam 15.828 (50%).
- Guaraciaba do Norte: viviam 19.084 (53%); não viviam 16.619 (47%).
- Hidrolândia: viviam 7.440 (48%); não viviam 8.030 (52%).
Os números reforçam a tendência nacional de estabilidade na proporção de pessoas que vivem em algum tipo de união, com especificidades locais — como a maior presença de uniões consensuais entre quem declara não ter religião no Ceará.
Fonte: Ipu Notícias




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